terça-feira, fevereiro 27, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Oscar
domingo, fevereiro 25, 2007
Shame on you
sábado, fevereiro 24, 2007
Concerto Fantasma
Lisboa anda deste há uns meses pintada com estes cartazes. Logo que soube disto desconfiei. Uhm..tantos nomes conhecidos juntos no mesmo dia, 50 cent, Akon? uhmm. Já foi adiado 3 vezes e veio-se agora a saber que nem o 50 cent, nem os Busta Rhymes', nem o Boss Ac foram informados que tinham um concerto para dar naquele dia. E a promotora Casablaca veio dizer que custuma confirmar os artistas sem antes falar com eles! Genial. Que anarquia. E entretanto já se gastaram uns bons milhares de euros a promover um concerto que não existe. Great Sucess!
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
El gordito II ( o ataque da imprensa espanhola )
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Abaixo-Assinado
terça-feira, fevereiro 20, 2007
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
World Press Photo 2006
IPS
Lavagem
terça-feira, fevereiro 13, 2007
From Barranquilha to the world!
É assim...
domingo, fevereiro 11, 2007
sábado, fevereiro 10, 2007
E é assim...
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Error
O bombardeamento de informação a que se tem assistido não abona em favor de um debate sereno e de uma decisão em consciência. Leva a uma banalização das coisas.
A pergunta em questão é a seguinte.
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”.
O assunto da pergunta seria teoricamente o da despenalização, mas como todos sabemos o que está subjacente ao referendo de Domingo é muito mais abrangente. Leva à liberalização. Quem votar “sim” não vai estar apenas a concordar coma despenalização ( fim da pena de prisão de 3 anos ).Caso o impacto fosse apenas o do sentido literal da pergunta eu concordaria. Não me parece que seja sensato mulheres que façam um aborto estarem 3 anos na prisão. As consequências para uma mulher que faz um aborto devem ser outras que não uma pena de prisão.
Concordo com um alargamento da lei existente, que salvaguarda a mulher em certas situações que dependendo da forma como for interpretada e aplicada pode ser já por si abrangente. A condição de gravidez na adolescência pode ser uma nova alínea permitindo contrariar esta que é uma das situações que pesa mais no aborto ilegal.
Uma aplicação certa desta hipotética lei, juntando-lhe factores sanitários e económicos mínimos (que não estão consagrados na lei), levam concerteza a uma melhoria desta situação.
Muitas situações de aborto ilegal são devidas à vergonha que existe (anonimato) e a mera liberalização da IVG não vai alterar a situação uma vez que seria realizado em estabelecimentos de saúde legalmente autorizados (serviço nacional de saúde). Cada aborto levaria a uma despesa estimada de cerca de pelo menos 500 euros por parte do estado, não me parecendo o financiamento de abortos sem uma razão devidamente fundamentada uma correcta aplicação dos nossos impostos. Uma aposta forte na educação sexual para o esclarecimento de dúvidas (na escola e desde cedo) parece-me uma solução mais credível. Claro que não muda as cosias de um momento para o outro, mas deve-se incutir a responsabilidade e o conhecimento às pessoas para que não ocorram erros que podem sair caros.
Os métodos contraceptivos têm que estar mais enraizados na nossa cultura, acabando com um tabu que leva a que não se fale devidamente sobre estes assuntos tão importantes. Bem utilizados e conjugados são altamente fiáveis. Quem anda à chuva molha-se, mas também só se molha que anda à chuva sem uma bom guarda-chuva, um bom impermeável.
A pílula do dia seguinte tem o mesmo impacto do que uma liberalização do aborto, certo? Uma solução de recurso já implementada à um tempo mas estranhamente não se fala, estando relacionada com o assunto em discussão.
Desburocratização da lei da adopção tem que ser uma realidade, não se pode demorar anos para adoptar uma criança, e há muita gente que não pode ter os mesmos filhos que são “feitos” indiscriminadamente.
No momento em que se sabe da gravidez claro que existe mais tensão o que pode levar a tomar atitudes erradas. Muitos vezes, depois destes momentos difíceis tudo se resolve e esse rapaz que naquele momento este perto de não nascer pode ser agora tão feliz quanto eu. Muitos casos se vêem à nossa volta.
Com esta lei a mulher seria presa às 11 semanas. Faz sentido?
Parece-me lamentável que José Sócrates tenha dito ontem que caso o “não” vença e lei não será alterada. Está assim a tornar a questão partidária numa tentativa de influenciar aqueles que têm (como eu) têm a opinião de “alargamento” da lei existente.
Enfim, é e será será sempre uma questão polémica com opiniões contraditórias e por isso é fundamental que a abstenção seja baixa para que o referendo seja vinculativo.
Tenho dito.