Birmânia
YANGUN (AFP) — As autoridades birmanesas divulgaram neste sábado um novo registro das vítimas do ciclone Nargis, que elevou o número de mortos para 23.335 e revisou para baixo o de desaparecidos, estabelecido em 37.019.
Alguns diplomatas ocidentais não descartaram a possibilidade de o registro de vítimas do ciclone chegar aos 100.000 mortos.
Segundo a oposição democrata de Mianmar, o número de mortos pelo ciclone Nargis aumenta "dia a dia" devido às restrições que a junta militar impõe à assistência humanitária e pediu que a ONU envie ajuda "por todos os meios".
"As autoridades impõem muitos tipos de restrições à ajuda internacional, especialmente à das Nações Unidas, ainda que o número de mortos aumente a cada dia", afirmou em um comunicado a Liga Nacional pela Democracia (LND), do prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
"A LND reitera seu pedido à comunidade internacional e à ONU, em nome da população, para que enviem ajuda e especialistas humanitários por todos os meios e coloquem em prática um sistema de socorro o quanto antes", segundo a nota.
Segundo a oposição democrata de Mianmar, o número de mortos pelo ciclone Nargis aumenta "dia a dia" devido às restrições que a junta militar impõe à assistência humanitária e pediu que a ONU envie ajuda "por todos os meios".
"As autoridades impõem muitos tipos de restrições à ajuda internacional, especialmente à das Nações Unidas, ainda que o número de mortos aumente a cada dia", afirmou em um comunicado a Liga Nacional pela Democracia (LND), do prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
"A LND reitera seu pedido à comunidade internacional e à ONU, em nome da população, para que enviem ajuda e especialistas humanitários por todos os meios e coloquem em prática um sistema de socorro o quanto antes", segundo a nota.
Podem ter morrido 100mil pessoas devido a esta catástrofe na Ásia, no entanto, o impacto mediatico no ocidente não é propriemente muito elevado. "É só mais uma desgraça para aqueles lados". Chocam dois comboios na Índia, morrem 200 pessoas, é uma notícia de meio de noticiário, normal. Há uma bomba em Londres onde morrem 2 pessoas e a notícia é invariavelmente colocada no ínicio da informação.
Faz lembrar a banaliade chocante como já se olha para os confrontos no Médio Oriente. "Fulano rebentou-se num autocarro em Jerussalem e matou 50 civis". Normal. "Atentado bombista em Bagdade faz 15 mortos". Normalissímo.
Assusta-me, mas que posso eu fazer?
P.S. Relacionado com isto, já ouvi comentários mais ou menos humurísticos do tipo - Porque é que quando há catástrofes na Ásia morrem sempre mais do que 100 pessoas?
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