Shisha Pangma
Fabulosa a reportagem de Aurélio Faria, nos Himalais a acomonhar a primeira expedição portuguesa a um pico de mais de 8000m.
Há pormenores com que me identifico ( numa dimensão completamente diferente, claro) o clima que se vive numa caminhada em que existe um objectivo final que desejamos concretizar apesar do sofrimento. Pensar mas o que é que eu ando aqui a fazer? Podia estar no sofá em casa...
Triste como um escuteiro morre por tropeçar já depois de ter cumprido o objectivo, a descida não é mais fácil do que a súbida. O pormenor de estar 7000 m de altitude no meio do nada a ouvir Scissor Sisters com uma bateria solar é irónico.
É bom viver situações extremas, sentir a dor, o sacríficio para atingir aquilo que pretendemos, e depois sentir uma leveza impressionante e um preenchimento interior completo.
No ponto mais alto de Portugal vi a mais estrondosa paisagem da minha vida. E isso vale mais que tudo e não é apesar da beleza, representável nesta fotografia! Foram 13 horas seguidas a caminhar, para isto? =)
1 Comentários:
Às 10:46 da tarde , Anónimo disse...
Para chegar á beleza que se dislumbra do cimo de uma montanha somos obrigados a empenhar todas as nossas forças e mesmo aquelas que nao temos... pois as suas encostas sao como os problemas da vida ou se encaram de frente ou então nada feito.
Nos que ja subimos algumas montanhas por vezes sozinhos ou em grupo sabemos que muitas vezes nos bem a cabeça a vontade de desistir, mas sabemos que quando chegamos la cima a felicidade supera tudo o resto e sentimos que somos realmente capazes de tudo....
xocolate (Temos que combinar e daqui uns anos uma viagem ao Tibete era altamente :P:P)
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